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sexta-feira, 26 de julho de 2013

A NOVA LIDERANÇA CRISTÃ DO CAPITALISMO NO SEC. XXI


O NOVO LÍDER MUNDIAL

A NOVA LIDERANÇA CRISTÃ DO CAPITALISMO DO SEC. XXI

Bia Botana


Nesses dias foi possível observar aqui no Brasil o mega-evento religioso da Igreja Católica Apostólica Romana, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) relizada na cidade do Rio de Janeiro, no qual o surge a forte liderança carismática do novo papa Francisco, que tem levado multidões aos delírio tal como se fosse um ‘pop-star’ mundial de primeira grandeza.

Longe de ser apenas o líder espiritual da maior religião do mundo, o papa Francisco emerge no cenário político mundial como uma força indiscutível do pensamento econômico-social cristão contemporâneo. Queira-se ou não, não é possível separar o capitalismo da mentalidade cristã, porquanto foi justo em razão dessa mentalidade capitalista cristã nascida no século XI que o progresso e o desenvolvimento econômico da sociedade cristã européia teve seu início, conduzindo a uma revolução crescente tanto no campo das idéias como das práticas comerciais e econômicas, sempre crescente apesar dos embates sofridos no decorrer dos séculos, como a reforma (uma revolução religiosa no seio do cristianismo), a revolução burguesa, a revolução industrial, a revolução comunista e a atual revolução tecnológica.  Apesar dos crescentes desafios o cristianismo se manteve firme liderando e  socorrendo o progresso capitalista em seus momentos mais críticos.

Nas últimas décadas o processo capitalista foi fortemente conduzido por lideranças cristãs protestantes, judáicas e atéias, todas reunidas num combate de oposição  à liderança da célula-mater do cristianismo, a Igreja Católica Apostólica Romana. O Vaticano para sobreviver foi obrigado a ceder a um forte lobby das idéias vigentes após a Segunda Grande Guerra Mundial. Com os acontecimentos desastrosos desse início do século XXI, a partir do ataque terrorista à Nova Iorque (11/09/2001) o antigo mundo capitalista emergido da Guerra Fria passou a sofrer crescentes derrocadas,  que resultaram em 2008 na maior crise econômica do capitalismo no mundo desde o século XI, a qual persiste até os dias de hoje.

É nesse cenário de uma economia mundial a beira da ruína a ameaçar com o caos a sociedade humana, que a Igreja Católica se eleva com a liderança surpreendente e inovadora em todos os sentidos do papa Francisco, que em seus discursos vem conclamando a todos à renovação de valores éticos e morais pela prática do “bom senso” no exercício diário, na sua vivência em todos os campos de atuação da vida: social, político, econômico e financeiro. Há que se recordar, que no passado foi exatamente essa ética moral da mentalidade cristã devotada ao princípio da honra e honetidade e à dignificação do trabalho que permitiu tanto o fortalecimento do pensamento capitalista como seu progresso, e, observa-se, que, justo pelo abandono desses princípios instalou-se o presente processo de decadência capitalista.

O que vemos é a mesma filosofia jesuíta que promoveu as Grandes Navegações no século XVI, agora agregada de um pensamento mais humanista e contemporâneo usada para exaltar a clareza do novo rumo que deve ser tomado por grande parte da humanidade, aquela responsável pela existência da atual civilização cristã que inegavelmente exerce seu domínio sobre o mundo. Portanto, é necessário que a cúpula da liderança mundial atente para o novo fato: não apenas temos um novo papa como também a sociedade capitalista tem um novo líder mundial de peso, capaz de nos conduzir às reformas necessárias nos cenários político-econômico e social para a construção de uma sociedade mais justa para todos. Pois, certo é, que o mundo que nós conhecíamos até 2008 já não existe mais e os valores e princípios vigentes até então não são hoje mais aceitáveis. Nós somos como os grandes navegadores do passado, nós também estamos rumando para o desconhecido, e precisamos sem dúvida que alguém nos mostre como caminhar para a luz a fim de sermos capazes de realizar nossas vidas com a felicidade que Deus nos deseja. Para isso, ao que parece, Deus nos enviou o papa Francisco para falar em nome do próprio Jesus. Botemos então FÉ nele para chegar lá !!!!

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