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domingo, 20 de setembro de 2015

JESUS, AMOR & FÉ - 2. JESUS, A LUZ DO MUNDO.

JESUS, AMOR & FÉ *

2. JESUS, A LUZ DO MUNDO.

Assim a história de Jesus começa em algum tempo entre os anos de 7 a.C e de 4 a.C., com José conduzindo sua família da cidade de Nazaré para Belém, sua cidade de origem, distante  8 quilômetros ao sul de Jerusalém, que era mesma cidade de origem do rei Davi e de seus descendentes. De tempos em tempos, tanto as autoridades romanas assim como os  sacerdotes dos judeus obrigavam os homens a se recensearem, em ambos os caso o objetivo era um só, tomar dinheiro do povo cobrando pesadas taxas. No que diz respeito aos judeus a lei mosaica determinava: “Quando fizerdes os recenseamentos dos israelitas, cada um pagará ao Senhor pelo resgate da sua vida, para que este alistamento não atraia sobre ele algum flagelo. Cada um daqueles que forem recenseados pagará meio-ciclo (segundo o valor do ciclo do santuário, que é de vinte gueras), meio ciclo como contribuição devida ao Senhor. Todo homem recenseado de vinte anos para cima pagará contribuição devida ao Senhor.” (Êxodo 30: 11-14), assim o recenseamento dos israelitas era feito de maneira a contar o número de membros de cada uma das doze tribos de Israel, no caso José pertencia à tribo de Judá, a mesma de Davi com sede em Belém. Quanto ao governo romano, desde que Pompeu conquistara a região do antigo reino de Israel, em 63 a.C, o povo judeu tornara-se vassalo de Roma,   e no tempo do nascimento de Jesus era imperador romano César Otávio , o Augusto (o Filho de Deus Jupiter/ e ou Zeus), cuja cobrança de impostos era a maior causa de levantes dos judeus contra Roma.

José percorreria com sua família algo em torno de 108 quilômetros,  de Nazaré a Belém, um pouco mais ou um pouco menos dependendo do caminho que tomasse e das condições do tempo.

Não está nos evangelhos mas é certo que o clã de José permaneceu em Nazaré pois foi ali que os filhos de José nasceram: o pequeno Tiago, seu filho menor, seus filhos maiores José e Simão, suas duas filhas Lísia e Lídia, tal como nos conta o documento apócrifo de "Sao José e o Menino Jesus", também conhecido como o livro da "História de José, o carpinteiro", que apresenta a vida de Jesus segundo  as próprias palavras do Salvador, tal como contou aos seus discípulos, documento este publicado pela primeira vez em 1722, pelo sueco George Wallin, que traduziu para o latim o texto manuscrito em árabe, que tinha vindo do Egito e fora encontrado na Biblioteca Real de Paris. 

De modo que José seguiu na jornada com sua esposa Maria  acompanhada de  sua irmã Maria Salomé (filha também de Joaquim e Ana como Maria) e que a ajudaria no parto, porquanto Maria estava grávida prestes a dar a luz, e por isso foi carregada no lombo de um burrinho. E é assim que Jesus descreveu a ocasião do seu nascimento:

"Saiu naquela ocasião, um edito do imperador Augusto ordenando que todas as pessoas fossem recensear-se, cada um no lugar de sua origem.
Também o bom ancião se pôs a caminho e levou Maria minha mãe virginal, à sua cidade de Belém. E como já se aproximava o dia do parto, apresentou seu nome ao escrivão na seguinte forma:
'José, filho de Davi; Maria, sua esposa; e seu filho (Jesus, que estava prestes a nascer) da tribo de Judá.' 
E, Maria, minha mãe, me deu à luz, ao voltar de Belém, junto ao túmulo de Raquel, esposa do patriarca Jacó e mãe de José e Benjamim."

O túmulo de Rachel fica em algum ponto dos oito quilômetros que separa Belém de Jerusalém. O nascimento de Jesus é atestado pelo apologista cristão Justino, o Mártir (c. 100-165 d.C.), que observou em sua obra Diálogo com Trifão que a Sagrada Família (José, Maria e o menino Jesus) se refugiou em uma caverna fora da cidade:
"José pegou seus aposentos em uma determinada caverna perto da aldeia (Belém), e enquanto eles estavam lá Maria deu à luz ao Cristo (que quer dizer o “ungido" em grego, traduzido também como o Messias) e colocou-o numa manjedoura, e foi nesse local que os Magos que vieram da Arábia o encontraram." (capítulo LXXVIII).

O filósofo grego Orígenes de Alexandria (185 d.C. - cerca de 254 d.C.) escreveu também a respeito do local: "Em Belém, a caverna é apontada onde nasceu, e a manjedoura na caverna onde ele foi envolto em panos. E o boato é nesses lugares, e entre os estrangeiros da fé, que na verdade Cristo nasceu em uma caverna que é adorada e venerada pelos cristãos." (Contra Celso, livro I, capítulo LI).
Pois foi assim, que Jesus veio ao mundo, numa caverna "sagrada", iniciando a sua vida humana na Terra num local semelhante ao que marcaria o seu fim, provando do nascimento e da morte como todo ser vivo. 

"FOI ASSIM QUE UM MENINO FOI DADO AO MUNDO PARA SALVAÇÃO DAS PESSOAS. QUE DEUS SEJA LOUVADO POR NOS AMAR TANTO E NOS DAR A SI MESMO EM JESUS COMO PROVA DE SEU IMENSO AMOR POR NÓS.”

* Da coletânea de crônicas diárias publicadas no meu  perfil do Facebook  de dezembro/2014 a abril/2015.

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