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sábado, 20 de dezembro de 2025

O ano já acabou…

 O ano já acabou…


BIA BOTANA


Eu tenho recebido vários e-mails e mensagens de Boas Festas e a informação anexa de encerramento de atividades até o primeiro dia útil de janeiro de 2026. No Brasil é de praxe o recesso parlamentar e judiciário de quase um mês. Depois tem o Carnaval e assim se diz por essas terras que todo ano novo só começa mesmo em março, isso é para quem pode e não para quem quer. 


Eu também vou escrevendo este meu último texto de 2025, que como dizia a Rainha Elizabeth II foi um “Annus horribilis", não tão horrível como 2020 que teve a pandemia, mas muito mais estressante dado o aumento da insegurança generalizada quanto ao futuro, onde a sombra maligna de uma terceira guerra mundial paira tirando a luz do mundo. 


Como tantos outros, eu estou tomada pelo desejo de afastar-me da engrenagem da vida contemporânea que exige que sejamos sempre proativos, competindo por tudo e mostrando aos outros quão sensacionais podemos ser. Quem aguenta isso o tempo todo? 


Percebo que eu estou entrando numa fase tipo “esqueçam de mim”, ou “o mundo que se exploda”, ou ainda apenas um “eu quero estar comigo mesma” descompromissada com as necessidades alheias e olhando mais para mim e por mim. 


Amanhã nasce o verão aqui no hemisfério Sul, e vem trazendo a esperança nos corações, aquela sensação de liberdade, pois é no verão tropical que na praia rico e pobre se igualam na nudez de seus corpos. 


Ainda, que seja por costume de toda uma vida, eu sinto um certo frisson com a chegada do verão. No passado colecionava amores de verão, todos tão romanceados e indecentemente maravilhosos que com a chegada do outono terminavam deixando o gosto de ser como um último bombom de chocolate “Sonho de Valsa” e também deixava o rastro de um monte de poesias sobre amores efêmeros, nascidos da atração da pele, que seriam escritas, guardadas e devidamente esquecidas. até a chegada de um novo amor de verão. 


Eu não nego, amei por demais nesta vida que Deus me deu, amei mais do que fui amada, acho eu, mas eu acho também que é preferível amar que ser amado, pois quem ama só ama porque tem amor dentro de si, e eu tinha tanto amor em mim que esbanjava, numa generosidade incauta, consolando os infelizes e alegrando corações tristes e empedernidos. Tal como uma borboleta ou um beija-flor, eu voltejava alegre e  livremente pela vida. 


Mas, esse tempo de descompromisso ficou para trás. Aconteceu comigo como bem descreveu Paulo de Tarso

Quando eu era criança, falava como criança, sentia como criança e pensava como criança. Agora que sou adulto, parei de agir como criança. O que agora vemos é como uma imagem imperfeita num espelho embaçado, mas depois veremos face a face. Agora o meu conhecimento é imperfeito, mas depois conhecerei perfeitamente, assim como sou conhecido por Deus. Portanto, agora existem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. Porém a maior delas é o amor.” (1Coríntios 13:11-13)


Posso falar da minha experiência, quando comecei a fazer a jornada para dentro de mim e a conhecer quem eu era de verdade, eu parei de buscar a validação dos outros para ser quem eu desejava ser e que agora sou. Eu me tornei mais zelosa de mim, mais cuidadosa e aprendi a proteger-me. Simplesmente, porque eu descobri uma nova forma de amar. De tanto amar os outros sem sucesso e resultados profícuos, o investimento em amar quem sou trouxe resultados surpreendentes, um deles é escrever despreocupada com a opinião de quem ler meus textos, gostem ou não, o importante é passar adiante a minha experiência de vida, ensinar o caminho das pedras a quem desconhece ou ignora, no intuito que o leitor encontre a felicidade com mais facilidade que eu. 


Posso dizer que o amor que tenho em mim é um amor universal, um jeito de amar que Jesus me ensinou, um amor que se expressa constantemente por tudo e por todos, um amor que raramente rima amor com dor, pois Deus tem sempre uma forma de consolar aquele que O ama como Ele deseja ser amado. 


Eu vou dar um exemplo. No meu presépio estava faltando ele: o BURRINHO DE JESUS! Eu até tentei encontrar uma imagem de um burrinho para comprar. é lógico que não encontrei. Assim, usei dos talentos que Deus me deu e fiz o burrinho de Jesus, conforme eu o imaginava, dormindo cansado da longa viagem de 150 quilômetros de Nazaré à Belém carregando Maria grávida. Após a missão cumprida, Jesus nascido e saudável, o pequeno burrico guerreiro finalmente descansou para ter forças para levar Maria e Jesus para o refúgio no Egito. Ao fim da minha obra rezei:

“Abençoada seja essa criaturinha tão prestativa de Deus!”


Ora, eu tenho a plena consciência que sem o auxílio de Deus eu não teria moldado uma imagem tão terna do burrinho. Cuja foto compartilho com vocês abaixo para que vendo creiam. 




Meu Natal ficou assim abrilhantado, porque senti que os anjinhos do céu disseram “amém” ao meu desejo e que desejei algo que foi do agrado de Deus e de seu filho Jesus. E sinto que como o burrinho eu também quero viver para servir ao propósito que Deus quer de mim, ou seja, ser prestativa tal como o burrinho de Jesus o foi. 


Por essas e por tantas outras, eu não sei dizer o que acontecerá no ano de 2026, mesmo que nossas esperanças sejam poucas, ainda são esperanças que alimentam a fé em dias melhores. Quem sabe Deus, tal como ouviu Noé, tenha piedade daqueles que O amam e desfaça com o seu poder incomensurável as tramas maléficas e ardilosas para estabelecer as trevas sobre a Terra e endurecer assim os corações. Quem sabe, o Senhor Jesus, o Salvador, não venha como prometeu, para que nós possamos viver com Ele para sempre e por fim haja paz na Terra, e que seja “feita a vontade de Deus assim na terra como no céu.” Sabe-se lá, pois a Deus tudo é possível, até o que parece-nos impossível! 


Ficam aqui os meus desejos a todos de um FELIZ NATAL e UM PRÓSPERO ANO NOVO DE 2026.

Que vocês sejam tão felizes que não saibam se estão vivendo ou sonhando!

Beijinhos 💋💋💋❤️

Até breve, 👋🏻

Bia 🥰





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