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domingo, 7 de dezembro de 2025

A UTOPIA DA ETERNA JUVENTUDE

 A UTOPIA DA ETERNA JUVENTUDE 


BIA BOTANA 


"Nenhuma sociedade quer que você se torne sábio: é contra o investimento de todas as sociedades. Se as pessoas forem sábias, não poderão ser exploradas."

OSHO


Imaginem uma árvore frutífera que tendo poder de decisão resolva que seus frutos devam permanecer verdes e não mais sofrer o processo de amadurecimento, o que iria acontecer? O fruto verde nunca viria a ter polpa, nem sumo, nem serviria de alimento para outros seres vivos. O pior é que a sua semente apodreceria dentro do fruto sem ter serventia para perpetuação da espécie, ou seja, a semente não teria mais energia vital e poder para germinar, dando origem a outra árvore de sua espécie. 


Recentemente assisti o filme com a atriz Demi Moore, de nome A Substância (2024), que faz uma crítica forte a respeito do que leva uma pessoa a buscar possuir uma eterna juventude. O roteiro do filme é um chamamento ao despertar da consciência do culto que se estabeleceu neste século 21 à aparência física jovem e “sarada”, não importando que meios absurdos possam ser empregados para realizar tal ambição egocêntrica. 


O mais lastimável é que a maioria das pessoas não se limitam apenas à aparência física, se vestem como se ainda fossem adolescentes, tem modos próprios a estes e, pior, não querem amadurecer e se tornarem adultos de fato. É uma prática tipo Peter Pan de não querer se tornar adulto, negando-se passar pelo processo de amadurecimento da consciência e, sobretudo, da inteligência mental e emocional. O resultado é um número crescente de pessoas despreparadas para a vida, ambicionando posições de evidência e influência par as quais não possuem capacidade, nem mesmo competência para ocupar. O embotamento mental dessas pessoas as impedem de analisar a realidade tal como ela é, parecem estar com Alzheimer, com o processamento de dados da memória embaralhados, sendo capazes de distorcer a interpretação da realidade com o maior desprezo pelos fatos, criando a própria narrativa, mesmo que seja mentirosa. O absurdo é tal, que invariavelmente eu demoro para aceitar que seja verdade, tamanha a estupidez dessas pessoas insensatas.


No paraíso da tecnológico virtual contemporânea, o Vale do Silício, na Califórnia, surgiu no final do século passado uma bolha de realidade em que vivem privilegiados membros de uma elite enriquecida com um piscar de olhos através dos avanços da tecnologia da computação. Neste Jardim do Éden tecnológico desenvolveu-se uma ideologia chamada de “filosofia libertária” marcada por um individualismo radical exacerbado, que defende posições político-sociais e econômicas, extremamente contraditórias, desprovidas de senso de solidariedade, que não pensa em promover o bem-estar comum no presente, mas deixar o desafortunados à próprio sorte, a fim de que se possa concretizar um projeto utópico em relação ao futuro, cuja possibilidade é mínima de se tornar realidade.  (Link embaixo em Referências)


Há uma passagem mitológica que ilustra bem a filosofia adotada por estes pseudos-filósofos do Vale do Silício. É a história mitológica de "O Asno de Ouro" de Apuleio, do século II d.C., tornou muito popular o romance da deusa Psique, uma alegoria da alma humana, simbolizada por uma borboleta, representando a beleza, a transformação, e sua busca pelo amor divino personificado pelo deus Eros,  representando a jornada de purificação da alma humana. Em um trecho da narrativa estando Psique prestes a cumprir uma missão dada pela mãe de Eros, por quem era perdidamente apaixonada, tendo que descer ao Hades (Infernos) teve um encontro de suma importância com uma identidade mística de aparência de uma torre falante, cuja sabedoria de seus conselhos daria a Psique sucesso em sua empreitada se os seguisse à risca. Entre, os conselhos estavam dois que cabem bem à filosofia libertaria californiana: O primeiro era evitar a compaixão, manter-se no seu caminho, não se desviando dele e ser surda aos lamentos e pedidos de ajuda que ouviria das almas sofredoras que ela inevitavelmente encontraria na descida ao Hades. O segundo

era manter o foco e ignorar os apelos por ajuda, como o de um homem que pedia para carregar sua carga ou de velhas tecelãs. Desviar-se para ajudar essas almas faria com que ela perdesse o foco, atrasasse sua jornada ou, pior, ficasse presa no submundo para sempre. (Link embaixo em Referências)


A essa filosofia libertaria foi incorporado o culto à juventude eterna, com investimentos financeiros altíssimos, fosse para pesquisas científicas em produtos farmacológicos de todos os tipos e gêneros que pudessem garantir variadas “fontes de juventude”, assim como foi criado um marketing para impactar os usuários das redes sociais através da Internet, a fim de os influenciar tanto na nova ideologia, como na compra de seus produtos e formar o caráter de seus consumidores. 


Ocorre que o tempo não parou de passar, mas as pessoas passaram a correr atrás do “tempo perdido”, certamente porque nunca tenham lido a obra de Marcel Proust (1871-1927) além da imortalização da sua nostalgia das deliciosas “madeleines” de sua juventude, que daria no mesmo para nós brasileiros chorarmos de saudades de bolinhos de chuva ou de pães de queijo de um tempo que não voltará mais. 


Mas, o que mais me deixa estupefata, é ver as gerações X, Y e Z, que pouco se diferem, mas eu prefiro as reunir como uma geração que está entre 35 e 55 anos, cujos membros se negam a vivenciar o processo de amadurecimento intelectual e emocional, que por fora aparentam uma falsa juventude, se negando a envelhecer, apesar dos sinais da passagem do tempo não dar trégua, e o destino será envelhecer queira-se ou não. 


Ao contrário do que se pensa, o amadurecimento é um processo que nos leva a ser mais iluminados, e eu não conheço palavra melhor para expressar a abertura da compreensão e entendimento mental que se pode alcançar com o processo do amadurecimento intelectual e emocional. Quando, se vivência esse processo sem medo e com sinceridade consigo mesmo, acolhendo o amadurecimento e não o rejeitando, é como nascer de novo. De modo que aquela passagem de Jesus, o Nazareno, com Nicodemos (João 3:1-36) é a explicação mais sabia que se pode ter para quando se “nasce do espírito”. Antes de Jesus, também o príncipe hindu Sidarta Gautama ao alcançar o estado de iluminação se transformou em Buda, e passou a ensinar sobre a maneira que se deve proceder para nascer do espírito. (Link abaixo em Referências)


Mas, a grande tristeza destes nossos dias é ver a condenação do processo de amadurecimento sem que nem mesmo seus detratores tenham ao menos passado por ele. Aos meus 70 anos, eu percebo que viver mais 10, 20 ou mesmo 30 anos, será um imenso e entediante desafio, porque a cada dia que passa fica mais e mais raro encontrar uma mente lúcida e sensata para trocar ideias ou mesmo jogar uma conversa fora sem compromisso. E eu que gosto tanto de dois dedinhos de prosa, fico parecendo uma esquizofrênica conversando ou com as paredes, ou comigo mesma ou com seres que só eu vejo. As pessoas estão perdendo a capacidade de se relacionar umas com as outras, não sentem mais empatia por nada, só pensam em si mesmas, e querem que os outros sejam seus espelhos, não são capazes de se ver como o outro, só querem se ver refletidos no outro, no e exercício de seus narcisismos egocêntricos, e eu não tenho vocação para ser espelho de ninguém! Então, o melhor só que mal acompanhada acaba imperativo. 


Nestes dias eu penso muito na obra do escritor colombiano Manuel Garcia Márquez (1927-2014), falecido aos quase cem anos de idade, penso por demais no título de sua obra master “Cem anos de solidão”, (1967), mais até do que na narrativa crítica da sociedade tradicional latina de seu conteúdo, porque cem anos de solidão para mim é demais! Não sei se conseguiria ser um tipo de pessoa como a  Úrsula (que no romance viveu entre 115 a 122 anos), dedicada até o fim de seus dias a analisar as características físicas e psicológica das pessoas à sua volta, no meu caso pessoas que decidiram parar no tempo enquanto eu me sinto sendo levada flutuando relaxada por ele para um maravilhoso futuro de renascimentos. 


Referências 


https://www.canalmeio.com.br/notas/as-ideologias-do-vale-do-silicio/


https://pt.wikipedia.org/wiki/Amor_e_Psiquê


BIA BOTANA' NEWS & OPINION: JESUS, FÉ & AMOR - 22. NICODEMUS: QUEM ÉS TU, JESUS?

sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

SOCIEDADE VIOLENTA

 SOCIEDADE VIOLENTA 


BIA BOTANA 


Nós temos presenciado o aumento

exponencial da violência na sociedade especialmente nos centros urbanos de todo o mundo, mesmo as pessoas que residem em regiões mais remotas, outrora refúgios seguros de tranquilidade, estão agora também expostos a uma violência inesperada, para a qual geralmente não estão preparadas. 


Como escrevi no meu último texto, que publiquei neste blog no dia 2/12 entitulado “Medo - Emoção Primordial “ (link abaixo em Referências), o medo é uma emoção nata e primária que é a força de ignição da violência, sendo está a mais evidente de suas reações manifestas. A emoção do medo atinge diretamente as glândulas endócrinas, especialmente o eixo hipotálamo-hipófise (pituitária) localizado na base do cérebro responsável pela regulação metabólica, sobretudo a hipófise, que é a responsável por comandar as glândulas endócrinas das suprarrenais (também chamadas de glândulas adrenais), localizadas acima de cada rim, e que produzem os hormônios da adrenalina e do cortisol, cuja função é preparar o corpo para situações de estresse, provocadas por todos os tipos de reações à emoção do medo. 


Ora, a descarga recorrente destes hormônio na circulação sanguínea pode levar a uma severa toxidade provocando uma lista enorme de doenças que afetam não só o sistema endócrino e o funcionamento metabólico e fisiológico, mas especialmente as funções cardíaca e respiratória, e o pior de tudo, comprometer o funcionamento cerebral. 


Do mesmo modo que há pessoas viciadas em drogas como cocaína, heroína e seus derivados como morfina e fentanil, ou diazepínicos, LSD e tantas outras que mexem com as funções cerebrais, os hormônios da adrenalina e do cortisol podem ser de tal maneira viciantes em decorrência da reação da entrada de adrenalina e cortisol no sistema nervoso. Isto porque a hipófise produz uma carga de endorfina, que acompanha a explosão de raiva que provoca a violência e proporciona uma euforia que dá uma sensação momentânea de poder e confiança ao indivíduo livrando ele da sensação de medo e o capacitando a lidar com o problema que o aflige. A endorfina, um neuro-hormônio produzido pela glândula hipófise, assem atua como uma espécie de analgésico natural e é promotor do bem-estar, pois alivia a dor, o estresse e a tensão, gerando sensações de satisfação, felicidade e prazer.


Tal ciclo vicioso de exposição ao medo com a vivência de circunstâncias que coloca sob ameaça a integridade física pode ser constatado nas atividades militares e policiais, em profissões de risco, mesmo entre médicos cirurgiões, em alpinistas e aventureiros, e nestes dias em pessoas que colocam em risco suas vidas apenas para tirar uma selfie para postar em suas redes sociais. Mas, existe também um instrumento usado como suporte emocional, não é um bichinho de estimação, nem mesmo de pelúcia usualmente capazes de dar ao seu portador a sensação de poder e segurança a fim de afastar a ideia de se estar indefeso em circunstâncias que causam o medo, e este instrumento não é inofensivo mas de grande letalidade, e vem sendo usado cada vez mais por uma maioria de indivíduos, muitas vezes sem habilidade de manejo, como objeto de apoio emocional contra o medo, ele é a arma de fogo. O uso da arma de fogo vem se popularizando em todo o mundo nos últimos tempos, apesar que o uso de armas brancas com lâminas continuem em uso, em razão do poder de ataque silencioso. 


O ser humano é o animal mais violento de todas criaturas vivas. De presa fácil ao mais cruel dos predadores, o ser humano se ergueu para dominar o meio hostil da natureza, ao ter adquirido a habilidade de matar outros seres vivos e inclusive seus semelhantes ao criar artefatos que lhe permitisse matar à distância. Do artefato do tacape (machado primitivo) às facas de pedras afiadas e às espadas e aos punhais de metal, ganhou progresso com as lanças com pontas de pedra afiadas e o arco e flechas que permitiam atingir o alvo à distância. Este progresso na criação de armas letais deu início à chamada civilização humana, claramente alicerçada desde sempre na violência e na sua capacidade mortífera. 


A História de todas civilizações humanas, desde a  apresentada com escrita cuneiforme suméria, por volta de 3.200 a.C. , ou com os hieróglifos egípcios, que constam como as escritas mais antigas conhecidas até agora, até os nossos dias apresenta narrativas escritas com o sangue humano contando feitos heróicos, de vitórias épicas e derrotas humilhantes, firmando uma tradição através dos milênios de que a História da Humanidade é escrita através de guerras, e nenhuma História até os nossos dias foi escrita de maneira  diferente. 


Foi sem dúvida o grego Homero (928 - 898 a.C) o pai da narrativa épica escrita, cuja obra foi abreviada com sua morte prematura aos 30 anos, legando suas duas obras magistrais Ilíada e Odisseia. Seria a obra de  Homero que inspirou outro grego,  séculos depois,  a estabelecer o estudo dos feitos humanos civilizatórios como objeto de estudo. Deve-se pois ao pensador grego Heródoto (485 - 425 a.C, falecido aos 60 anos), o estabelecimento da História como ciência, tendo como objetivo o estudo de fatos comprovadamente reais. 


Outras narrativas da antiguidade, como as constantes nos livros religiosos,  considerados os mais antigos do mundo, o Riegveda, do hinduísmos, datado de 1.500 a 1.300 a.C. e o livro do Torá do judaísmo, datado de 1.312 a.C., não podem ser considerados documentos históricos, por ausência de documentação comprobatória de suas narrativas. Todavia, a validade do conteúdo destes livros foi reconhecida através da tradição oral e escrita, e da afirmação da fé de seus crentes.


Especialmente o Torá, que tem seus textos atribuídos a Moisés, mais por tradição do que por comprovação, teve sua importância afirmada no decorrer da formação da cultura ocidental, por ter dado origem ao livro grego do Pentateuco, que reuniu os textos judaicos escritos entre os séculos VIII e V a.C, e assomou a eles os textos cristãos de 45 a 60 a.C, tomando o nome de Bíblia, sendo consolidada em duas partes: a primeira do Antigo Testamento e a segunda como Novo Testamento. A Bíblia tornou-se o livro religioso dos cristãos romanos por ordem do Imperador romano Constantino, que mandou fazer em 331 d.C.  as 50 primeiras cópias em latim da Bíblia.


De uma forma ou de outra, seja a narrativa histórica factual ou a narrativa lúdica religiosa, em ambos os casos as narrativas dos acontecimentos são ditadas segundo o desejo da parte vitoriosa. Por tal motivo de tempos em tempos surgem novas provas e documentações contestando este ou aquele fato histórico, ou apresenta uma narrativa totalmente nova, por isto pode-se dizer que a História não é uma ciência exata, mas reflete as mudanças de comportamento e valores humanos através da passagem do tempo. Considere-se que caso Napoleão não tivesse sido derrotado ou Hitler tivesse vencido toda a realidade atual poderia ser muito diferente e a História teria sido escrita de outra maneira. 


Verificasse também na História que “Fake News” não é uma novidade na prática contemporânea de reportar acontecimentos. A História está lotada de “fake news “, sendo difícil até de tomar muitas narrativas históricas como fidedignas. 


Contudo, após o advento da atividade jornalística marcada pelo lançamento do primeiro jornal impresso com periodicidade, o "Avisa Relation oder Zeitung", na Alemanha, em 1609, a disseminação de notícias se acelerou com a invenção do telégrafo em 1844, seguido pelas invenção do telefone em 1876, do rádio 1920, da televisão em 1949 e foi transformada radicalmente pelo advento da Internet nos anos  de 1990. Os fatos passaram a ser amplamente documentados, sob ângulos diversos em narrativas que passaram a apresentar os mais variados interesses das partes. A virtude do jornalismo investigativo foi trazer à luz as mazelas governamentais, como no caso norte-americano do Watergate, 1972 a 1974. O jornalismo de militância apareceu na Internet, e teve como seu primeira consequência a Primavera Árabe de 2010 a 2012. Com as redes sociais a confusão na comunicação com narrativas, pouco ou nada fiéis aos fatos, partindo dos smartphones de milhões de usuários, acabou por se tornar uma arma nas mãos das pessoas, disseminando uma cultura chamada de “cancelamento” matando a reputação de pessoas na vida virtual e acabando com suas vidas na vida real. Nasceu assim o medo virtual, capaz de invadir a privacidade de um indivíduo, usar indevidamente suas informações, suas imagens, imitar sua voz e criar imagens totalmente irreais, que são divulgadas como fatos. 


Nos dias atuais a capacidade humana de matar à distância se tornou de uma violência inimaginável. Uma violência que está em todos lugares seja na forma de ataques terroristas, em ataques de tiroteio em massa, seja nós tiros perdidos em tiroteios nas metrópoles, seja na abordagem de bandidos cruéis, sejam em conflitos armados despropositado que vitimam milhares e todas as imagens violentas que nos alcançam bombardeando as mentes  com uma violência que não é de ficção mas de vida real. Impossível não sentir medo, é a violência gerando violência. Eu paro e pergunto-me: A quem interessa uma sociedade violenta? 

Os que gostam de respostas simples e rápidas dirão são as empresas de segurança! Então pedi ao Gemini (A tecnologia de IA usada na busca do Google é o Gemini.) para me fornecer os nomes das principais firmas de segurança do mundo, eis a lista:


As maiores empresas de segurança mundial são diversas, abrangendo áreas como cibersegurança (Palo Alto Networks, Fortinet, Microsoft), segurança física/patrimonial (Allied Universal, antiga G4S) e segurança para defesa/militar (Lockheed Martin, RTX). Algumas se destacam em nichos específicos, como segurança em nuvem (Zscaler), gerenciamento de identidade (JumpCloud) ou tecnologias de proteção da web (Cloudflare). 


Cibersegurança

  • Palo Alto Networks: Faturamento de US$ 6,89 bilhões, conforme o HackerSec.
  • Fortinet: Faturamento de US$ 4,42 bilhões. Destaca-se em segurança de rede.
  • Microsoft: Lidera em segurança de nuvem com o Azure e outras soluções como o Sentinel e Defender.
  • CrowdStrike: Especializada em segurança de endpoint e serviços relacionados.
  • Zscaler: Reconhecida por soluções de segurança em nuvem.
  • Cloudflare: Líder em segurança em nuvem com proteção holística da web, incluindo mitigação de DDoS.
  • Symantec: Faturamento de US$ 4 bilhões. 


Segurança física e patrimonial

  • Allied Universal: Adquiriu a G4S e se tornou líder em serviços de segurança e facilities em todo o mundo.
  • G4S: Uma das maiores empresas de segurança do mundo, com forte atuação em segurança patrimonial, transporte de valores e tecnologia integrada, conforme a G4S


Segurança militar e de defesa


 Outros responderão que são as empresas que fabricam armas. Então pedi ao Gemini que me fornecesse o nome das principais empresas fabricantes de armas, e ele respondeu:


As maiores fabricantes de armas do mundo são a americana Lockheed Martin, seguida pela RTX (antiga Raytheon), Northrop Grumman, Boeing e General Dynamics, segundo dados do SIPRI. Juntas, elas representam uma parcela significativa do mercado global, que em 2023 registrou um faturamento de US$ 632 bilhões com as 100 maiores empresas do setor. 

  • Lockheed Martin: A líder de mercado, fabricando equipamentos como o caça F-35.
  • RTX (antiga Raytheon Technologies):Produtora de motores aeronáuticos e drones.
  • Northrop Grumman: Fabricante de mísseis de longo alcance e outros produtos.
  • Boeing: Atua no setor de defesa com uma gama de equipamentos militares.
  • General Dynamics: Outra grande empresa americana do setor.  (Link abaixo em Referências)


Então, alguém mais acrescenta: são os fabricantes de armas de fogo.E lá fui eu me consultar com o Gemini outra vez e ele respondeu:


As maiores fabricantes de armas de fogo de renome internacional incluem GlockSmith & WessonBerettaSIG Sauer e Heckler & Koch. No mercado de armas leves, a brasileira Taurus é reconhecida como uma das maiores do mundo. Já no setor bélico global, empresas como Lockheed MartinRTX e Northrop Grumman lideram em faturamento de contratos de defesa, de acordo com o SIPRI. 


Fabricantes internacionais de armas de fogo

  • Glock: Fabricante austríaca conhecida por suas pistolas de polímero.
  • Smith & Wesson: Empresa americana com longa história na produção de revólveres e outras armas de fogo.
  • Beretta: Fabricante italiana com mais de 500 anos de história, produzindo uma vasta gama de armas.
  • SIG Sauer: Empresa com sede na Suíça/Alemanha/EUA, famosa por suas pistolas e fuzis.
  • Heckler & Koch: Fabricante alemã de armas de fogo, incluindo fuzis de assalto para uso militar e policial.
  • FN Herstal: Empresa belga, uma das maiores fabricantes de armas de fogo e munições do mundo. 


Gigantes da indústria de defesa e armamento

  • Lockheed Martin: Empresa americana líder em contratos de defesa.
  • RTX (ex-Raytheon): Gigante americana de tecnologia aeroespacial e de defesa.
  • Northrop Grumman: Empresa americana de defesa, com forte presença no setor militar.
  • Boeing: Empresa americana que também atua no setor de defesa e aeroespacial.
  • General Dynamics: Empresa americana com atividades em vários setores, incluindo a produção de tanques e submarinos. 


Fabricantes brasileiras de destaque

  • Taurus: É uma das maiores empresas do mundo na produção de armas leves.
  • CBC: Empresa brasileira líder no mercado de munições.
  • Imbel: Produz armamentos para uso militar no Brasil, incluindo o primeiro fuzil 100% brasileiro. (Link abaixo em Referências)


Pode se observar que esse selecto grupo explorador do medo humano para seus negócios que geram ainda mais violência, são membros do  clube de elite dos “Senhores da Guerra”, que teve entre seus fundadores e mais famoso membro Adnam Khashoggi (1935 - 2017), que na década de 1970 se pavoneava em Londres, mostrando-se como o maior intermediário de negociação de armas, negociações sem a menor ética moral fechadas a bordo de seu luxuoso iate a zingrar as águas mediterrâneas, um exemplo que viria a ser seguido pelos tycoons russos nas primeiras décadas deste século XXI, que vai merecer um texto à parte no futuro. (Link abaixo em Referências)


Mais recentemente, em seu discurso em plena Assembleia da ONU, o governante da Ucrânia, o sr. Volodymyr Zelensky fez o melhor comercial da novíssima arma fabricada por seu país e testada com excelência: o drone (zangão em inglês). O jornalista Luis Carlos Silva Eiras, no dia 28 de setembro último, publicou seu excelente artigo “Zelensky na ONU: O Comercial Perfeito de uma Guerra Real”no Diário de Minas, em que escreveu:

“No púlpito da ONU, Volodymyr Zelensky apresentou-se não apenas como chefe de Estado, mas como porta-voz de uma nova era tecnológica da guerra. Ele descreveu como a combinação de drones e inteligência artificial democratizou o poder militar, tornando-o acessível a países pobres, grupos terroristas e até cartéis.

Se antes apenas grandes potências detinham tal capacidade, hoje qualquer ator pode lançar drones que cruzam continentes”, alertou. O risco já não é apenas humano: são máquinas contra máquinas, drones autônomos capazes de caçar, atacar e destruir sozinhos.

A prova social: a Ucrânia como laboratório em tempo real

Se uma boa publicidade precisa mostrar evidências, Zelensky trouxe exemplos da guerra em casa como “testes de produto”:

“Zonas Mortas”: drones baratos que criam áreas inteiras onde nada sobrevive — um efeito antes reservado a armas nucleares.” (Link abaixo em Referências)


Eu ficaria ainda mais perplexa quando os drones ucranianos apareceram na linda cidade brasileira do Rio de Janeiro, no Brasil, e foi matéria noticiada que “em 28 de outubro de 2025, durante uma megaoperação com 2.500 policiais nos Complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, o Estado brasileiro foi confrontado com uma nova e audaciosa realidade tática: o uso ostensivo de drones ucranianos operados por traficantes, para atacar diretamente as forças de segurança. Lançando granadas e bombas de fumaça sobre os agentes em solo, o Comando Vermelho (CV) não apenas retaliou a incursão, como anunciou uma nova era para o conflito urbano.” 😱 (Link abaixo em Referências). 


Mas, a indústria de exploração do medo humano pode ser ainda mais perniciosa do que se imagina. A prática da exploração comercial do medo e da violência permeia toda atividade de marketing focada em obter cada vez mais e mais lucros para uma minoria de 1% de empresas multibilionárias, sendo que aproximadamente 35% dessas empresas estão sediadas nos EUA, e 60% das 500 empresas listadas na Fortune possuem suas sedes no paraíso fiscal do Estado de Delaware nos Estados Unidos. (Link abaixo em Referências)


A exploração do nosso medo de cada dia deu notáveis e gigantescos lucros à Hollywood e à indústria cinematográfica mundial desde o cinema mudo até hoje. Desde se estabeleceu uma cultura de medo e violência, tendo como seus fundadores Orson Welles (1915 - 1985) com sua famosa transmissão radiofônica de 1938, sobre uma “invasão alienígena”, e Alfred Hitchcock (1899 - 1980) com seus filmes “Psicose” (1960) e “Os pássaros” (1963), dando início a uma saga de medo e violência que em 1982 lançaria o filme “Rambo”. Desde então passou-se a expor crianças a situações de estresse emocional para “se acostumarem” e perderem o medo instintivo e brincando com seus bonecos de heróis se afeiçoassem ao uso de armas, para que no futuro grande parte destas crianças se tornassem soldados, os buchas de canhão, e não tivessem medo de morrer, mas bem treinados com jogos eletrônicos tivessem prazer em ir para guerra e matar na vida real. E quando voltassem estropiados, os “heróis de guerra”seriam potenciais consumidores das indústrias de próteses e de remédios da indústria farmacêutica, se tornando dependentes de drogas químicas para sobreviverem. E, sem nenhum apoio de seus governos seriam tratados como escória humana. De certo, não era este o futuro que os país dessas crianças desejaram para seus filhos. 


Em razão da violência crescente nas metrópoles e zonas rurais a indústria de armas de fogo passaram a ter altos lucros, as empresas de segurança ainda mais, câmaras de vigilância passaram a ser sinônimo de segurança, apesar que na maioria das vezes na realidade não sirvam para nada, enquanto que no marketing subliminar nos filmes sejam de excelente serventia às investigações policiais. 


Sofremos tantos tipos de violência num simples dia, que sucumbimos ao medo, que  também aprendemos a chamar elegantemente de “estresse”, e por conta dele ficamos literalmente sem chão e caímos exaustos. Como se não bastasse, a indústria da saúde bombardeia com o marketing de seus produtos para nos colocar de pé de novo. Muitos não aguentam a pressão da sociedade violenta e se perdem, perdem o que tem, perdem suas ilusões, os seus sonhos e a esperança de viver, estes se drogam ou se matam. 


Infelizmente, a sociedade violenta contemporânea se parece mais como um estouro de boiada disparada em direção ao precipício, sem que possa ser contida a tempo e salvar-se do destino fatal que aguarda. Antes, as pessoas corressem de igual modo para a salvação como correm para a perdição.


O movimento pacifista dos anos de 1970 perdeu sua voz honesta para os discursos populistas hipócritas, se estas vozes combatessem o uso de armas de fogo pelas pessoas do mesmo modo como combateram o hábito de fumar, certamente não estaríamos nessa situação que parece sem saída. Se em vez de bombardear os telespectadores com pedidos de doações para as vítimas das circunstâncias absurdas da violência, antes fizessem campanhas para acabar com a indústria que se locupleta com a sociedade violenta seriam mais eficazes e eficiente contra esse terrível mal que está assolando a todos. Se os políticos não fossem tão corruptos, se os empresários não fossem tão gananciosos, se os banqueiros não pensassem só nos lucros, se os investidores não pensassem só nos seus ganhos nas bolsas de valores, se os bilionários não quisessem só acumular, se os senhores da tecnologia não quisessem só manipular o mundo ao seu bel prazer, se os Influencers não fossem tão vaidosos, se os religiosos não mentissem tanto, se os jornalistas voltassem a ser honestos, se todos quisessem de verdade ser pessoas melhores em vez de ostentarem suas posses materiais, certamente a humanidade poderia se reabilitar. 


Pode uma única voz ser ouvida em meio a tanto atordoamento? Talvez,  como o foi nós dia de Noé, um sinal de esperança possa ainda nos ser dado, basta não estarmos por demais distraídos para não ver os avisos que já estão em toda parte. Lembrem-se do velho e bom ditado: “O pior cego é aquele que não quer ver.“

😃


Referências


https://biabotananews.blogspot.com/2025/12/medo-emocao-primordial.html?m=1


https://exame.com/negocios/senhores-da-guerra-as-empresas-bilionarias-que-mais-faturam-com-a-venda-de-armamento-no-mundo/


https://www.expertmarketresearch.com/blogs/top-physical-security-services-companies


https://pt.wikipedia.org/wiki/Indústria_bélica


https://topcacaepesca.com.br/as-maiores-fabricantes-de-armas-do-mundo-quem-lidera-o-mercado-global/


https://sol.sapo.pt/2018/11/12/adnan-khashoggi-o-milionario-que-se-portava-de-forma-pouco-etica-por-razoes-eticas/


https://outraspalavras.net/geopoliticaeguerra/os-grandes-abutres-do-seculo-xxi/


https://diariodeminas.com.br/zelensky-na-onu-o-comercial-perfeito-de-uma-guerra-real/


Paraíso Fiscal - Delaware USA

https://www.bbc.com/portuguese/articles/cjrjxe0xnzwo.amp


https://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/sem-controle-comercio-ilegal-de-armas-cresce-no-facebook-c6kl3tukd2vd76datkawqni4i/


https://amazonasatual.com.br/grandes-empresarios-f