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domingo, 24 de janeiro de 2016

JESUS, AMOR & FÉ - 37. JESUS, A SALVAÇÃO DE TODOS NÓS

JESUS, AMOR & FÉ *

37. JESUS, A SALVAÇÃO DE TODOS NÓS

Então Jesus chegou com a sua comitiva à Judéia, chegaram à Jericó, e depois de passarem pela entrada da cidade a atravessaram sendo seguidos pelo povo local. Morava em Jericó um homem de nome Zaqueu, que era muito rico e chefe dos recebedores de impostos, logo um publicano. Ele procurava ver Jesus, mas sendo de baixa estatura ele não conseguia por causa da multidão. Então, ele correu adiante na rua em que Jesus iria passar e subiu em cima de um árvore frondosa de figo sicômoro para poder ver Jesus quando ele passasse por ali. Zaqueu empoleirou-se num dos galhos da árvore e ficou aguardando cheio de ansiedade. Jesus chegando próximo da figueira levantou os seus olhos e abrindo um largo e feliz sorriso disse a Zaqueu:
- Zaqueu desce depressa dai, porque é preciso que eu fique hoje em tua casa.
Zaqueu tomou aquele susto ao ouvir a voz de Jesus a falar com ele, tanto que quase despencou do galho da figueira caindo na cabeça de Jesus, mas ágil logo retomou seu equilíbrio e a toda pressa desceu e recebeu a Jesus com toda sua alegria, pois Jesus entre tantas casas para se hospedar ter escolhido justo ser seu hospede em Jericó. Mas, o povo que ouviu o que Jesus dissera a Zaqueu começou a murmurar, dizendo entre si:
- Que escândalo! Ele disse que vai ficar hóspede na casa de um pecador…
- É porque ele come com publicamos e pecadores… Ele até fala com mulheres!!!
Entretanto, Zaqueu, de pé diante de Jesus, disse-lhe:
- Senhor, por esta graça recebida de ti, eu vou dar a metade dos meus bens aos pobres e- lançando seu olhar ao povo que o acusava de pecador, continuou dizendo -, se eu tiver defraudado alguém, que venha me cobrar, que eu restituirei o quadruplo!
Feliz com as palavras de Zaqueu, quando já chegava à porta da casa de seu anfitrião, Jesus disse-lhe:
- HOJE ENTROU A SALVAÇÃO NESSA CASA; porquanto Zaqueu também é um filho de Abraão. Pois, O FILHO DO HOMEM VEIO PROCURAR E SALVAR O QUE ESTAVA PERDIDO. (Lc. 19:1-10) Porque não são as pessoas com boa saúde que precisam de médico, mas as doentes. Do mesmo modo, não vim para chamar à reconciliação e à conversão os justos, pois estes já estão salvos, mas sim aos pecadores. (Mt. 9:11 ; Mr. 2-17 e Lc. 5:32).
Então, Jesus estando já à mesa de Zaqueu a conversar, ele começou a contar uma parábola a respeito daqueles que se julgavam justos e se vangloriavam enquanto desprezavam os outros:
- Subiram dois homens ao templo para orar, um era fariseu e outro era publicano. O fariseu em pé, orava no seu interior desta forma: “Graças te dou. ó Deus, que não sou como os demais homens: ladrões, injustos e adúlteros; nem como o publicado que está ali. Jejuo duas vezes na semana e pago o dízimo de todos os meus lucros.” O publicano, porém, mantendo-se a distância não ousava sequer levantar os olhos ao céu, mas batia no peito dizendo: “Ó Deus, tende piedade de mim, que sou pecador! “Eu vos digo: este voltou para casa justificado, e não o outro. POIS TODO O QUE SE EXALTAR SERÁ HUMILHADO, E QUEM SE HUMILHAR SERÁ EXALTADO. (Lc. 18:9-14)
E ouvindo isso, Zaqueu se sentiu consolado intimamente, pois sabia que Jesus falava dele.
Entre os convidados também estava um jovem de posição e rico, e perguntou a Jesus:
- Bom Mestre, que devo fazer para possuir a vida eterna?
Jesus respondeu-lhe:
- Por que me chamas de bom? NINGUÉM É BOM SENÃO DEUS. Conheces os mandamentos: não cometerás adultério; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; honrarás pai e mãe.
Disse o jovem a Jesus:
- Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade.
Ao ouvir essas palavras, Jesus respondeu:
- Ainda te falta uma coisa; vende tudo o que tens e dás aos pobres, e terás um tesouro nos céus; depois vem e segue-me.
Mas, ao ouvir isso o jovem ficou com a fisionomia entristecida, estava abatido porque possuía muitos bens e um status difícil de abandonar e vendo-o entristecer-se Jesus disse:
- Como é difícil a um rico entrar no Reino de Deus!!! É mais fácil o camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus, tal é seu apego às coisas materiais!
Perguntaram-lhe os ouvintes:
- Quem então poderá salvar-se?
Respondeu Jesus:
- O QUE É IMPOSSÍVEL AOS HOMENS, É POSSÍVEL A DEUS.
Pedro então perguntou a Jesus:
- Vê, mas, nós abandonamos tudo e te seguimos…
Jesus respondeu:
- Em verdade, vos declaro, ninguém há que tenha abandonado, POR AMOR AO REINO DE DEUS, sua casa, sua mulher, seus irmãos, seus pais, ou seus filhos, que não receba já neste século cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e terras neste mundo, mas com perseguições, e no mundo vindouro possuirá a vida eterna. Muitos dos primeiros serão os últimos, e muito dos últimos serão os primeiros. (Lc. 18: 18-29; Mt. 19:16-29 e Mr.10: 17-31)
Jesus vendo que muitos não entenderam suas últimas palavras, contou-lhes uma outra parábola:
- Com efeito o Reino de Deus é semelhante ao um pai de família, que saiu ao romper da manhã, a fim de contratar operários para a sua vinha. Ajustou com eles um denário por dia e enviou-os para a sua vinha. Cerca da terceira hora *(as horas eram contadas a partir das 6 horas da manhã, então eram 9 horas da manhã), saiu ainda e viu alguns que estavam na praça sem fazer nada. Disse-lhes ele: “Idê também vós para a minha vinha e vos darei um salário justo”. E eles foram. A sexta hora *(meio-dia) saiu de novo, e igualmente pela nona hora *(três horas da tarde) e fez o mesmo. Finalmente pela undécima hora *(cinco horas da tarde) , encontrou ainda outros na praça e perguntou-lhes: “Por que estais todo o dia sem fazer nada? Eles responderam: “Por que ninguém nos contratou.” Disse-lhes então: “Ide vos também para a minha vinha.’ quando chegou o final da tarde o senhor chamou o feitor e ordenou que pagasse começando pelos últimos até os primeiros. Vieram aqueles da undécima hora, e receberam cada qual um denário. Quando chegou a hora do pagamento dos primeiros, acharam eles que iriam receber mais que os outros, mas receberam também um denário e ficaram murmurando contra o senhor da vinha, dizendo: “Os últimos só trabalharam uma hora… e receberam o mesmo que nós que trabalhamos todo o dia embaixo do calor.” O senhor da vinha os ouvindo disse: “Meu amigo não te faço injustiça. Não contrastaste comigo um denário por um dia de trabalho? Toma o que é teu e vai-te. Que te importa se eu quero dar ao último tanto quanto a ti. Ou não me é permitido fazer dos meus bens o que me apraz? Por ventura, vês com maus olhos que eu seja bom?” Assim pois, eu vos digo, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos! MUITOS SERÃO OS CHAMADOS, MAS POUCOS OS ESCOLHIDOS (Mt. 20:1-16).
Essa passagem de Jesus sempre despertou muita controvérsia, mas recordemos que o Reino de Deus, é um reino de sabedoria, que se manifesta pela FÉ. Vimos quão difícil é a princípio se ter uma Fé genuína, e que muito se deve trabalhar para se fortalecer a Fé. Contudo, com o tempo essa Fé se torna fácil e rápida de ser obtida, não exigindo tanto esforço. Jesus é o senhor da vinha. Os trabalhadores são aqueles que ele chama para segui-lo. Os primeiros trabalhadores contratados são aqueles que receberam a “boa nova” de Jesus em primeiro lugar, nada tiveram que esperar para serem chamados, e se alegraram pela boa sorte que tiveram, pois não precisaram fazer uso da Fé para receberem a graça de Deus. Contudo, eles teriam que trabalhar muito para obtê-la. Depois vieram os outros a serem chamados até que vieram os últimos que tinham passado todo o dia esperando para serem chamados e já tinham perdido a confiança que conseguiriam tal graça, contudo permaneceram esperando com Fé, mesmo que desalentados. Por isso Jesus, sabendo da angústia que os últimos tinham passado até serem chamados, deu a eles o mesmo pagamentos que os primeiros. Ou seja, a justiça do Reino de Deus, está muito além do conceito de justiça dos seres humanos. E a graça de Deus é o pagamento igualitário segundo a Fé de cada um, que todos recebem não importando o tempo que sirvam à Deus. Ou seja, não importa quanto tempo de vida tenhamos, importa, sim, como, de que maneira servimos à Deus. Por isso, se somos chamados a servir à Deus por toda uma vida ou por apenas pouco tempo de vida, isso não é de importância, o que é importante para Deus é como manifestamos a nossa Fé, pois estamos todos aqui para servir à Deus quando Ele nos chama para servir. Portanto, quando Ele nos chama, devemos abandonar tudo e atender ao seu chamado, feliz daquele que serve à Deus com alegria, pois a essa pessoa chegou o Reino de Deus.

  • Da coletânea de crônicas diárias publicadas no meu  perfil do Facebook  de dezembro/2014 a abril/2015.

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